segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Segunda Guerra mundial







O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.




  • Consequencias da Guerra


Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.




  • Causas da Segunda Guerra Mundial


Projetos militares: Alemanha, Itália e Japão (Eixo) com intenções expansionistas- Desrespeito ao Tratado de Versalhes por parte da Alemanha (produção de armamentos, aumento do exército)- 1939: Alemanha invade a Polônia: Inglaterra e França declaram guerra à Alemanha.





No primeiro artigo da série, irei falar sobre um dos líderes mais conhecidos da Segunda Guerra: Richard Winters. O que, você nunca ouviu falar dele? Muita gente também não. Foi preciso a minissérie Band of Brothers ser produzida por Steven Spielberg para que a história do major Winters e sua companhia Easy da 101ª Airbone americana se tornar famosa.
Ainda atordoados com Pearl Harbor, os EUA preparavam seu exército que lutaria na frente européia. A divisão aerotransportada, os paraquedistas, era um convite era para voluntários se unirem aos treinamentos e lutarem pelo país. Numa dessas companhias, conhecida como EASY (ou companhia E), o responsável por liderá-la chamava-se Richard Winters.
Em combate, a companhia Easy foi talvez uma das melhores de toda a guerra. Sem exageros. Com baixas de aproximadamente 150% até o fim do conflito, eles participaram das mais importantes batalhas do cenário ocidental: Normandia, Holanda e Ardenhas (Bélgica), sempre desempenhando um papel tático de assalto. Isso significa que eles eram quase sempre os primeiros da linha, o que rendeu, por exemplo, a possibilidade da companhia ser a primeira a entrar no ninho da águia, a famosa residência nas montanhas de Hitler.



Richard Winters era o líder perfeito para uma companhia deste porte. Educado, polido e apoiador, mas também firme e direto em suas ordens. Ele desempenhou sua função com louvor o que faz com que a minissérie Band of Brothers seja mais do que apenas uma história sobre guerra, mas uma aula sobre liderança.
Em sua primeira ação de assalto, na Normandia, realizou uma tomada de posição perfeita e muito bem orquestrada taticamente, que foi documentada e indicada para se tornar um tipo de ação padrão para o exército americano. Também foi nesse momento em que vislumbrou a primeira baixa em ação, com a morte de um de seus liderados. Este fato o tornou ainda focado em se tornar um lider cada vez melhor, pois a guerra estava apenas começando para eles.
Subiu de segundo-tenente para major, durante o conflito, o que o deixou bastante chateado por um tempo. Não por gostar da ação em si, mas pela responsabilidade que sentia para liderar seus homens. Achava enfadonha qualquer atividade de emitir relatórios e demais burocracias as quais os altos escalões eram obrigados em alguns momentos.
Mas afinal, o que faz Richard Winters um líder exemplar e o que temos que aprender com ele?
Em primeiro lugar, como já foi dito, ele liderou homens num dos maiores conflitos da história. Imaginemos a responsabilidade de ser um líder de aproximadamente 100 homens em um continente estrangeiro, lutando contra soldados bem treinados, contra o tempo (frio, chuva, etc), a falta de equipamentos (em alguns momentos) e em condições quase sempre adversas. A companhia Easy se manteve íntegra durante todo o conflito, mesmo tendo as piores missões. Winters sabia que a motivação era um dos principais fatores para o sucesso. E ele, por estar convivendo no dia-a-dia com seus liderados sabia que tudo dependia exclusivamente de pessoas. Buscando ser um líder servidor, Winters fez o que pode para que sua companhia tivesse as melhores condições possíveis para atingir seus objetivos. Inclusive ir contra algumas ordens.
Winters também merece elogios por ter sido um grande formador de líderes. Essa é uma das grandes lições que ele tem a nos ensinar. Uma companhia jamais funcionaria se apenas ele atuasse como líder. Winters sabia muito bem quais pessoas eram as mais capacitadas a liderar pessoas. E fazia questão de apoiá-los e, normalmente, promovê-los. Isso veio a se tornar um dos principais fatores de sucesso da companhia. Em certo momento, retratado na série inclusive, ele escolheu uma pessoa que assumiria o seu lugar assim que foi promovido a comandante da companhia. Mas um acidente mudou toda história, e fez com que a companhia tivesse que ir combater nas gélidas Ardenhas com um líder apadrinhado pelo alto escalão. O resultado é o que se poderia esperar: um líder omisso, sem nenhuma identificação com a companhia e, principalmente, sem qualquer capacidade de liderança. Isso mexeu muito com a companhia, durante o período.
Winters foi retirado do campo de batalha e promovido a comandante da companhia, justamente pelo seu maior feito pessoal: durante a campanha na Holanda, ele e uma patrulha se depararam com uma posição alemã. Após realizar um ataque bem liderado, decidiram recuar para contra-atacar em melhores condições. Passar as instruções de que o avanço se daria após seu sinal, e iniciou a contagem. Porém foi ele quem justamente quebrou essa contagem e saiu na frente em disparada, deixando todos seus soldados para trás e pasmos. Seguiu sozinho por uns 50 metros a frente dos demais. Foi quando, ao subir uma elevação, se deparou com uma companhia inteira da SS, o exército de elite alemão. Com um pouco de sorte (não sofreu qualquer ferimento!), se atirou no chão e começou a descarregar sua arma, até que seus comandados chegaram para unir-se a ele. O resultado foi espetacular: o pequeno grupo causou uma baixa considerável (entre mortos, feridos e prisioneiros) no exército alemão, e o fato da companhia ser da SS elevou ainda mais o status da ação e o seu respeito perante o exército. Winters foi um grande líder pois não hesitava em mostrar como a ação tinha que ser feita. Participava ativamente das operações. Seus homens sabiam que ele sabia o que fazia.
Logicamente, não só de grandes conquistas Winters viveu. O acidente com seu sucessor mais provável, logo após a ação descrita acima, foi inteiramente por sua culpa. Em um território de conflito, resolveu sair para caminhar com seu provável substituto, durante a noite. Foram confundidos com alemães, e por pouco ambos não foram mortos. Durante a campanha das Ardenhas, também, evitou bater de frente com seus superiores ao perceber que seu substituto (apadrinhado pela alta cúpula) não tinha a menor condição de liderar a companhia. E ainda assim, enviou-os para um assalto a uma cidade que por pouco não acabou em uma tragédia (e que veio a se tornar um sucesso graças a um dos seus braços-direito). Cometeu erros, mas costuma dizer que aprendeu com todos eles.
Richard Winters sobreviveu à guerra e está vivo até a presente data. Costuma relembrar das operações na Segunda Guerra com certa hesitação, mas jamais esquece de mencionar as pessoas com as quais conviveu e liderou. Não mede palavras para dizer o quão importantes todos eles foram e repete frequentemente que seus liderados que são os verdadeiros heróis. Por outro lado, seus liderados nem hesitam ao mencioná-lo como uma das pessoas mais importantes nas suas vidas.
Richard Winters foi um modelo de líder para o exército americano. E com certeza, um modelo para os líderes de hoje em dia.





  • Em busca da Paz


O problema relevante, que as nações tiveram que enfrentar depois de 1918, foi o da criação de um mundo pacífico. A frase "uma guerra para terminar com a guerra" oculta uma profunda emoção nascida da revolta contra a barbárie da guerra, como meio de se solucionar disputas. Mas se uma repetição da pavorosa catástrofe tivesse de ser evitada, as condições capazes de torná-la possível deveriam ser removidas. Particularmente, o direito soberano de toda nação, de perturbar a paz na busca das respectivas finalidades nacionais, era algo que devia ser abolido. A insistência em torno desse direito e a recusa das Grandes Potências em subordinar suas ambições individuais ao bem-estar geral, resultaram na anarquia internacional que produziu a guerra de 1914. A estabilidade da paz, somente poderia ser assegurada pela eliminação da violência e a substituição dos métodos legais nas questões internacionais.





  • Final da Guerra



Os combates na Europa Ocidental foram decididos em 6 de Junho de 1944: vindos da Inglaterra, cento e cinquenta e cinco (155) soldados desembarcaram em Caen, no Norte da França. Esse dia ficou conhecido como o Dia D - o dia da invasão da Normandia. Foi então a maior operação aeronaval da história militar. Os números apontam: 1.200 navios e 1.000 aviões de guerra.
No lado do
Oriente, os nazistas foram completamente cercados por tropas soviéticas e exatamente no dia 22 de Abril de 1945 a cidade de Berlim foi tomada pelos russos. E no dia 30, Hitler suicidou-se. No dia 7 de Maio de 1945, o que restou do governo alemão simplesmente se rendeu. A guerra na Europa estava terminada.

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