quinta-feira, 1 de outubro de 2009


O Estado novo no Brasil
A política do Estado Novo iniciou-se em 1937 a encerrou-se em 1945 com a segunda guerra mundial, tendo como governador durante todo esse período por Getulio Vargas, que ficou marcado por um governo ditatorial.
Em 1938 que ia ter uma eleição para decidir qual seria o novo presidente do Brasil, porem o mesmo deu um golpe no estado em 10 de novembro de 1937.contando com a participação de uma grande parte da população, principalmente da classe media que estava com medo do comunismo e dos militares, sendo assim iniciou a ditadura.
Senso assim após algum tempo chegou o fim da segunda guerra mundial que assim motivou o povo brasileiro a passar brigar mais pelos direito de liberdade de expressão, sendo assim chegou o fim da ditadura militar. O governo de Getulio Vargas também teve o seu ponto positivo pois ajudou muito na evolução da economia e também da política.


O Brasil na II Guerra Mundial



Desde o início da Segunda Guerra Mundial, a ideologia do Estado Novo, implantado por Getúlio Vargas, apontava para um provável alinhamento do Brasil com os países do Pacto de Aço - Alemanha e Itália. Em 1937 Vargas havia instalado no País uma ditadura, apoiada em uma Constituição centralizadora e autoritária, que guardava muitos pontos em comum com as ditaduras fascista. A própria declaração de Vargas ao comentar a invasão da Polônia pelo exército nazista, em 1° de setembro de 1939, revelava certa simpatia pelo nazismo ao prever um futuro melhor: "Marchamos para um futuro diverso de tudo quanto conhecemos em matéria de organização econômica, política e social. Passou a época dos liberalismos imprevidentes, das demagogias estéreis, dos personalismos inúteis e semeadores dadesordem".Repressão: esta era a ordem política no Brasil na época da Segunda Guerra. OEstado Novo, decretado em 10 de novembro de 1937, fechou o Congresso, impôs a censura à imprensa, prendeu líderes políticos e sindicais e colocou interventores nos governo estaduais. Com um estilo populista, Getúlio Vargas montou um poderoso esquema de propaganda pessoal ao criar o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), claramente inspirado no aparelho nazista de propaganda idealizado por Joseph Goebbels. A Hora do Brasil, introduzida nas rádios brasileiras e chamada ironicamente pela intelectualidade de "Fala Sozinho", mostrava os feitos do governo, escondendo a repressão política praticada contra uma sociedade pouco organizada na época. Vargas criou o salário mínimo e instituiu a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), entre outros benefícios sociais, o que o levou a ser adamado como "pai dos pobres" pela população de baixa renda.














Em 1940, um ano após edodir na Europa, a guerra ainda não ameaçava diretamente o Brasil. A ideologia nazista, contudo, fascinava os homens que operavam o Estado Novo a tal ponto que Francisco Campos, o autor da Constituição de 1937, chegou a propor à embaixada alemã no Brasil a realização de uma "exposição anticomintern", com a qual pretendia demonstrar a falência do modelo político comunista. Mais tarde, o chefe da polícia (um órgão de atuação similar à da Polícia Federal de hoje), Filinto Muller, enviou policiais brasileiros para um "estágio" na Gestapo. Góes Monteiro, o chefe do Estado Maior do Exército, foi mais longe. Participou de manobras do exército alemão e ameaçou romper com a Inglaterra quando os britânicos apreenderam o navio Siqueira Campos, que trazia ao Brasil armas compradas dos alemães.Existem divergentes interpretações sobre a postura de Vargas frente a eclosão da II Guerra. A visão tradicional, considera o presidente como um político habilidoso, que protelou o quanto pôde a formalização de uma posição diante do conflito, na medida em que poderia obter ganhos, do ponto de vista econômico, dos dois lados. O grande sonho do presidente era a industrialização do Brasil e, nesse sentido, pretendia obter recursos externos. Em 1940 o ministro Souza Costa publicou um Plano Quinquenal, que previa o reequipamento das ferrovias, a construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, a instalação de uma indústria aeronáutica e a construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, reforçando o nacionalismo econômico.Outra visão considera a posição de Vargas frente a Guerra como expressão de uma contradição, na medida em que o país dependia de forma mais acentuada da economia norte-americana e ao mesmo tempo possui uma estrutura política semelhante à dos países do Eixo. A posição favorável a Alemanha poderia comprometer o desenvolvimento econômico do país, uma vez que os nazistas, apesar de avançarem na Europa, tinham na América do Sul um interesse secundário. Ao contrário, a defesa dos interesses dos EUA, quer dizer, das "democracias" contra o nazi-fascismo, poderia comprometer a política interna de Vargas.No entanto, as pressões norte-americanas foram intensas, contaram com o apoio de outros países latino-americanos e utilizou-se de diversos mecanismos, desde aquele que foi considerado o mais eficiente - a liberação de recursos para a construção da Usina de Volta Redonda - até um novo modelo de relação, batizado de "política de boa vizinhaça", pelo presidente F. Roosevelt dos EUA. Intelectuais brasileiros visitaram os EUA, e mesmo o general Góis Monteiro - germanófilo - ficou encantado em conhecer os estúdios Disney.
Veja a opinião do tradicional historiador HéliioSilva:A América estava dividida e as posições pareciam irredutíveis. "E quando o chanceler brasileiro [Oswaldo Aranha] se agiganta à estatura dos grandes estadistas do século. Ele consegue salvar a partida perdida, dando ganho aparentemente ao adversário. Com uma lucidez absoluta, sente que a fórmula inicial não poderia mais ser atingida com unanimidade. As pressões dos países do Eixo - que conhecia e repelira - atuavam na Conferência. Mas, importante que era a ruptura imediata, (...) não era o princípio em causa, o principal. Este era a unidade continental, a solidariedade entre as nações americanas, a reação unânime à agressão. Porque, firmado esse princípio, tudo o mais seria atraído por ele. Oswaldo Aranha é a grande figura da III Reunião de Consulta. Sem ele, teria perecido, naquela ocasião, a unidade continental. (...) A Europa ocupada, a Inglaterra subjugada, a Rússia invadida, não .precisariam os Exércitos nazistas atravessar os oceanos. As quintas-colunas se aprestariam em tomar conta dos govemos americanos. A Nova Ordem nazista teria, afinal, triunfado no mundo. (...) A Conferência do Rio de Janeiro teve uma importância decisiva nos destinos da humanidade. Pela primeira vez, em face de um caso concreto, positivo e definido, foi posta à prova a estrutura do pan-americanismo. Pela primeira vez todo um continente se dedarou unido para uma ação comum, em defesa de um ideal comum, a Liberdade".Em 22 de agosto de 1942, Vargas reúne-se com seu novo ministério: " diante da comprovação de dos atos de guerra contra a nossa soberania, foi reconhecida a situação de beligerância entre o Brasil e as nações agressoras - Alemanha e Itália". Em 31 de agosto foi declarado o estado de guerra em todo o território nacional.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009






















Coincidentemente ou não, só esta semana passou aproximadamente três filmes sobre a segunda guerra mundial na TV por assinatura. Semana passada, no History Channel , passou uma produção cinematográfica sobre Hitler com o tendencioso título “Hitler, a ascensão do mal”. Bom, vi tentando desconsiderar o título infame e marqueteiro com o claro objetivo de atrair o senso comum e altamente leigo. Achei muitíssimo interessante, a forma como mostraram a construção do herói nacional que foi o Hitler. E como se passou essa construção, por qual processo Hitler trilhou até para criar seus gestos e expressões caricatas e fanfarronas. Mas claro, sendo um canal pago e a serviço do capital internacional, guiado pelos inúmeros equívocos da história culturalista, mostra Hitler como um completo obcecado pelos judeus, mostrando essa obsessão como uma patologia sem sentido e sem motivo, e deixando a entender, aos que são leigos, que judeus teriam sido os únicos a morrer em campos de concentração.


É bem verdade que é esta a imagem que temos da segunda guerra mundial no que se refere ao nazismo, visto que judeus, ainda hoje detêm grande poder econômico e político no mundo todo. Inclusive, o poder na industria cinematográfica de Hollywood...isso explica muita coisa, claro. Mas é bom lembrar que o maior índice de mortos nos campos de concentração não foram dos judeus. E compreende entre pessoas com deficiências físicas, ou o que os nazistas consideravam como deficiências; negros, ciganos, comunistas, socialistas, anarquistas, homossexuais e presos políticos deportados. Portanto, vamos aqui quebrar com o mito de “judeus, as únicas vítimas da história”. Para ajudar nessa quebra de paradigmas, retomo à memória ou informo aos que não sabem, que judeus com grande poder econômico não só faziam parte do nazismo, bem como financiavam os campos de trabalho forçado. E óbvio, existiam os judeus que eram feitos de soldados, por obrigação, e os que lá estavam por livre e espontânea vontade.

Mas a questão do nazismo na segunda guerra mundial nem se refere somente aos judeus. Esses dados apenas servem como fonte de informação para melhor esclarecimento dos fatos. A questão central é a manipulação que a mídia, e a sociedade contemporânea, faz do nazismo, pintando Hitler como o fundador de um plano demoníaco contra o mundo apenas por pura maldade e falta completa de humanidade. Claro, essa visão tem muito a ver com a visão que os vencedores da segunda guerra quiseram implantar. A bem da verdade, os americanos quiseram implantar com fins à sua auto-promoção. Pois, lembremos aqui que quem derrotou a Alemanha nazista foram exatamente os comunistas russos, a quem tanta gente fala mal sem mal ter lido um só livro de Lênin. Mas isso, deixemos para outro tópico. O importante é lembrar que os americanos, desde a primeira guerra, tinham uma postura de política interna onde não se intrometiam em assuntos que não fossem relativos ao seu próprio país. E, apenas com a intenção de desbancar a hegemonia de Inglaterra e Franca; já que as mesmas tiveram a proeza de desbancar a hegemonia da Alemanha, tempos antes; os EUA entram na guerra para humilhar os já previamente humilhados e conquistar o mundo, através do trabalho dura da União Soviética, e lucrando com a industria da guerra, para, futuramente, consumir o mundo com seu imperialismo capitalista. Fato é que, como bem já disse Hermann Goering, primeiro sucessor de Hitler: “O vencedor será sempre o juiz e o derrotado o acusado”. Neste mesmo sentindo, Theodore Roosevelt, aquele que estava no outro lado da moeda, disse "A conquista pode ser repleta de mal ou bem para a humanidade, de acordo com o valor comparativo entre o povo que conquistou e o conquistado




Observações de líderes de países inimigos nos mostram que tudo se trata de uma questão de ponto de vista da classe dominante, do vencedor e do que detém poder político e econômico. É evidente que A Alemanha nazista que se pinta para o senso comum, não é a Alemanha nazista dos fatos. E que Hitler tão pouco fundou o nazismo. O Partido Nacional Socialista, que de socialista nada tinha a não ser a apropriação do termo por questão de marketing político, já existia antes de Hitler pensar em fazer parte do mesmo. E os germes nazistas já existiam desde meados de 1800, século XIX. Hitler, nada mais foi, que uma construção de um herói nacional, bem como foi Mussolini na Itália fascista, para convencer o povo alemão do óbvio: Após a primeira guerra mundial, e decretada a derrota da Alemanha, França, Inglaterra e Estados Unidos, impuseram um absurdo tratado, intitulado Tratado de Versalhes (por ter sido assinado na cidade de Versalhes) que falsamente era denominado como um tratado de paz. Determinava que a Alemanha era a culpada por todos os dando causados na primeira guerra, obrigando a mesma a suprir os países que tiveram perdas materiais e perdas humanas, além de serem obrigados a pagar indenizações aos próprios soldados e, ainda sim, tentar reconstruir o próprio país, sendo proibida de fabricar ou vender armamentos. Em suma, impediram a Alemanha de crescer economicamente em todos os sentidos.


claro , os alemães se sentiram ultrajados de tal forma, que o primeiro governo alemão, na época do tratado, se recusou a assinar, renunciando ao cargo. Em primeiro lugar porque foram tratados como presos políticos em França pelas grandes potências que exigiam o tratado. Em segundo lugar, porque a Alemanha não foi derrotada em combate e, a derrota, foi uma imposição dos grandes países. Em terceiro lugar, o tratado em nada beneficiava a Alemanha. No período entre guerras a Alemanha vivia uma dificuldade sem precedentes para se levantar novamente, tendo que aturar uma desvalorização de sua própria moeda que causava uma inflação absurda, levando o país à fome e a miséria.


Enquanto isso, os turistas europeus, invadiam a Alemanha pelas vantagens da moeda desvalorizada e ocupavam trabalhos e cargos que, de direito, deveriam ser dos alemães. Neste contexto, vários grupos políticos tentaram golpes e revolução tendo mais êxito o Partido Nacional Socialista que, mais tarde, recebe Hitler, um ex-soldado alemão da primeira guerra e ex-preso político, como membro e, mais tarde, como líder. A questão não eram apenas os judeus, e sim as imposições absurdas de um falso tratado de paz que não dava vantagens nenhuma para os alemães, que viam estrangeiros e judeus em seu país enriquecer as custas da sua fome. É claro que essa tensão social, econômica e política só poderia resultar em uma segunda grande guerra. O que me indigna mesmo não é a vitória sobre o nazismo.




O que me deixa inquieta é a falsa propaganda da mídia, guiada por interesses norte-americanos, do nazismo, de Hitler e da União Soviética. Mas o que mais me espanta, são as pessoas que não têm a menor estima por sua própria intelectualidade e formação política, que mal se dão ao trabalho de ler e perceber que a União Soviética derrotou sozinha o nazismo, e levou nas costas os americanos que, tempos depois, pousaram de heróis e inventaram que só judeus morreram nos campos de concentração. Entretanto, por muitas vezes a questão é outra, o que falta nem é estudo...ao contrário, sobra interesses econômicos. Mas, ainda sim, para aqueles com pouco tempo sobrando, ou por pura preguiça de ler mesmo, sugiro alguns filmes a fim de traçar um paralelo de visões sobre o nazismo na segunda guerra mundial. “Casa Blanca” e “A Queda”, são filmes excelentes sobre o ocorrido.


u sarei como justifica e argumento de convencimento para que assistam os dois filmes, um trecho de um trabalho acadêmico produzido por mim em minha graduação: “Em vista da importância de “Casablanca” e “A Queda!”, a partir de um olhar histórico, é necessário atentar-se para o filme como um texto composto de várias linguagens, bem como para a relação Cinema/História e Cinema/Ensino da História, tanto como fonte e recurso áudio-visual. Não obstante, é preciso analisar o filme dentro do contexto do enredo e do contexto em que foi produzido, no caso de Casablanca esses dois pontos coincidem. Com efeito, datado de 1942, Casablanca pode ser considerado como fonte documental para pesquisa histórica e recurso didático. “A Queda”, apesar de não ser contemporâneo ao fato que compõem sua narrativa, pode ser considerado um filme histórico, na medida em que é produzido por atores históricos possuidores de um olhar distanciado dos fatos que constroem o enredo do filme. O filme, a partir do olhar crítico, deve ser visto não só como uma obra clássica de entretenimento, mas também como um produto imagético estética e ideologicamente coerentes com a conjuntura política do país onde foi produzido. Deste mesmo modo, no que tange à fotografia, um objeto pode apresentar formas diversificadas ao ter sua imagem captada. É preciso analisar a imagem de acordo com o contexto em que ela foi captada e entender que ela transmitirá informações e sensações diferentes de acordo com o tempo em que é vista, por quem é vista, e através de quais interesses é vista. É neste sentido que todo filme e imagens, mesmo os que não são de gêneros históricos, têm, de certo modo, sua historicidade na medida em que são produzidos e/ou capturados por homens (atores históricos) de acordo com seus interesses e suas verdades. Noutras palavras, toda obra cinematográfica e toda imagem, de uma forma ou de outra, interfere na realidade e age na história.”


Se isso ainda não for suficiente para convencê-los a assistir e pensar sobre a questão, aprimorando a sua visão crítica e política a respeito da história, digo que “A Queda” é um filme surpreendente da medida em que mostra um Hitler humano, o que de fato o era, por ter sido “A Queda” baseado em depoimentos de uma de suas funcionárias mais próximas. E “Casa Blanca”, além de ser um clássico agradabilíssimo de assistir, é um filme romântico onde a segunda guerra e o nazismo apenas servem como pano de fundo. E os dois filmes mostram o nazismo e a guerra através de visões distintas, o que permite a democracia do pensar sobre a história e permite ao telespectador a liberdade de refletir a partir de dois lados da moeda.


por fim, dada minhas opiniões sobre o nazismo e a segunda guerra, e minhas sugestões para reflexão, termino afirmando que a idéia vigente sempre será a idéia do grupo dominante e vencedor e que a história sempre está a sujeita à manipulações de acordo com os interesses que a envolvem. Não quero aqui vitimizar o nazismo e a União soviética, e colocar americanos, franceses, ingleses e judeus como vilões. Apenas quero dar a minha participação no sentindo de proporcionar novos caminhos para de visão sobre um tema tão importante na história mundial e pedir, encarecidamente, que não pensem como a classe dominante espera, ou mesmo como eu espero. Mas que, simplesmente, pensem e se tornem sujeitos da sua própria história."É sempre uma simples questão de atrair as pessoas, quer seja uma democracia, ou uma ditadura fascista, ou um parlamento, ou um ditadura comunista. Proclamando ou não, as pessoas podem sempre ser trazidas para o comando dos líderes. Isto é fácil. Tudo que você tem que fazer é dizer que elas estão sendo atacadas, e censurar os pacifistas por falta de patriotismo e de exporem o país ao perigo. Isto funciona do mesmo modo em todos os países." Hermann Goering, falando no julgamento de Nuremberg"A História é a versão dos eventos passados sobre os quais as pessoas decidiram concordar." Napoleão Bonaparte .

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Segunda Guerra mundial







O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.




  • Consequencias da Guerra


Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.




  • Causas da Segunda Guerra Mundial


Projetos militares: Alemanha, Itália e Japão (Eixo) com intenções expansionistas- Desrespeito ao Tratado de Versalhes por parte da Alemanha (produção de armamentos, aumento do exército)- 1939: Alemanha invade a Polônia: Inglaterra e França declaram guerra à Alemanha.





No primeiro artigo da série, irei falar sobre um dos líderes mais conhecidos da Segunda Guerra: Richard Winters. O que, você nunca ouviu falar dele? Muita gente também não. Foi preciso a minissérie Band of Brothers ser produzida por Steven Spielberg para que a história do major Winters e sua companhia Easy da 101ª Airbone americana se tornar famosa.
Ainda atordoados com Pearl Harbor, os EUA preparavam seu exército que lutaria na frente européia. A divisão aerotransportada, os paraquedistas, era um convite era para voluntários se unirem aos treinamentos e lutarem pelo país. Numa dessas companhias, conhecida como EASY (ou companhia E), o responsável por liderá-la chamava-se Richard Winters.
Em combate, a companhia Easy foi talvez uma das melhores de toda a guerra. Sem exageros. Com baixas de aproximadamente 150% até o fim do conflito, eles participaram das mais importantes batalhas do cenário ocidental: Normandia, Holanda e Ardenhas (Bélgica), sempre desempenhando um papel tático de assalto. Isso significa que eles eram quase sempre os primeiros da linha, o que rendeu, por exemplo, a possibilidade da companhia ser a primeira a entrar no ninho da águia, a famosa residência nas montanhas de Hitler.



Richard Winters era o líder perfeito para uma companhia deste porte. Educado, polido e apoiador, mas também firme e direto em suas ordens. Ele desempenhou sua função com louvor o que faz com que a minissérie Band of Brothers seja mais do que apenas uma história sobre guerra, mas uma aula sobre liderança.
Em sua primeira ação de assalto, na Normandia, realizou uma tomada de posição perfeita e muito bem orquestrada taticamente, que foi documentada e indicada para se tornar um tipo de ação padrão para o exército americano. Também foi nesse momento em que vislumbrou a primeira baixa em ação, com a morte de um de seus liderados. Este fato o tornou ainda focado em se tornar um lider cada vez melhor, pois a guerra estava apenas começando para eles.
Subiu de segundo-tenente para major, durante o conflito, o que o deixou bastante chateado por um tempo. Não por gostar da ação em si, mas pela responsabilidade que sentia para liderar seus homens. Achava enfadonha qualquer atividade de emitir relatórios e demais burocracias as quais os altos escalões eram obrigados em alguns momentos.
Mas afinal, o que faz Richard Winters um líder exemplar e o que temos que aprender com ele?
Em primeiro lugar, como já foi dito, ele liderou homens num dos maiores conflitos da história. Imaginemos a responsabilidade de ser um líder de aproximadamente 100 homens em um continente estrangeiro, lutando contra soldados bem treinados, contra o tempo (frio, chuva, etc), a falta de equipamentos (em alguns momentos) e em condições quase sempre adversas. A companhia Easy se manteve íntegra durante todo o conflito, mesmo tendo as piores missões. Winters sabia que a motivação era um dos principais fatores para o sucesso. E ele, por estar convivendo no dia-a-dia com seus liderados sabia que tudo dependia exclusivamente de pessoas. Buscando ser um líder servidor, Winters fez o que pode para que sua companhia tivesse as melhores condições possíveis para atingir seus objetivos. Inclusive ir contra algumas ordens.
Winters também merece elogios por ter sido um grande formador de líderes. Essa é uma das grandes lições que ele tem a nos ensinar. Uma companhia jamais funcionaria se apenas ele atuasse como líder. Winters sabia muito bem quais pessoas eram as mais capacitadas a liderar pessoas. E fazia questão de apoiá-los e, normalmente, promovê-los. Isso veio a se tornar um dos principais fatores de sucesso da companhia. Em certo momento, retratado na série inclusive, ele escolheu uma pessoa que assumiria o seu lugar assim que foi promovido a comandante da companhia. Mas um acidente mudou toda história, e fez com que a companhia tivesse que ir combater nas gélidas Ardenhas com um líder apadrinhado pelo alto escalão. O resultado é o que se poderia esperar: um líder omisso, sem nenhuma identificação com a companhia e, principalmente, sem qualquer capacidade de liderança. Isso mexeu muito com a companhia, durante o período.
Winters foi retirado do campo de batalha e promovido a comandante da companhia, justamente pelo seu maior feito pessoal: durante a campanha na Holanda, ele e uma patrulha se depararam com uma posição alemã. Após realizar um ataque bem liderado, decidiram recuar para contra-atacar em melhores condições. Passar as instruções de que o avanço se daria após seu sinal, e iniciou a contagem. Porém foi ele quem justamente quebrou essa contagem e saiu na frente em disparada, deixando todos seus soldados para trás e pasmos. Seguiu sozinho por uns 50 metros a frente dos demais. Foi quando, ao subir uma elevação, se deparou com uma companhia inteira da SS, o exército de elite alemão. Com um pouco de sorte (não sofreu qualquer ferimento!), se atirou no chão e começou a descarregar sua arma, até que seus comandados chegaram para unir-se a ele. O resultado foi espetacular: o pequeno grupo causou uma baixa considerável (entre mortos, feridos e prisioneiros) no exército alemão, e o fato da companhia ser da SS elevou ainda mais o status da ação e o seu respeito perante o exército. Winters foi um grande líder pois não hesitava em mostrar como a ação tinha que ser feita. Participava ativamente das operações. Seus homens sabiam que ele sabia o que fazia.
Logicamente, não só de grandes conquistas Winters viveu. O acidente com seu sucessor mais provável, logo após a ação descrita acima, foi inteiramente por sua culpa. Em um território de conflito, resolveu sair para caminhar com seu provável substituto, durante a noite. Foram confundidos com alemães, e por pouco ambos não foram mortos. Durante a campanha das Ardenhas, também, evitou bater de frente com seus superiores ao perceber que seu substituto (apadrinhado pela alta cúpula) não tinha a menor condição de liderar a companhia. E ainda assim, enviou-os para um assalto a uma cidade que por pouco não acabou em uma tragédia (e que veio a se tornar um sucesso graças a um dos seus braços-direito). Cometeu erros, mas costuma dizer que aprendeu com todos eles.
Richard Winters sobreviveu à guerra e está vivo até a presente data. Costuma relembrar das operações na Segunda Guerra com certa hesitação, mas jamais esquece de mencionar as pessoas com as quais conviveu e liderou. Não mede palavras para dizer o quão importantes todos eles foram e repete frequentemente que seus liderados que são os verdadeiros heróis. Por outro lado, seus liderados nem hesitam ao mencioná-lo como uma das pessoas mais importantes nas suas vidas.
Richard Winters foi um modelo de líder para o exército americano. E com certeza, um modelo para os líderes de hoje em dia.





  • Em busca da Paz


O problema relevante, que as nações tiveram que enfrentar depois de 1918, foi o da criação de um mundo pacífico. A frase "uma guerra para terminar com a guerra" oculta uma profunda emoção nascida da revolta contra a barbárie da guerra, como meio de se solucionar disputas. Mas se uma repetição da pavorosa catástrofe tivesse de ser evitada, as condições capazes de torná-la possível deveriam ser removidas. Particularmente, o direito soberano de toda nação, de perturbar a paz na busca das respectivas finalidades nacionais, era algo que devia ser abolido. A insistência em torno desse direito e a recusa das Grandes Potências em subordinar suas ambições individuais ao bem-estar geral, resultaram na anarquia internacional que produziu a guerra de 1914. A estabilidade da paz, somente poderia ser assegurada pela eliminação da violência e a substituição dos métodos legais nas questões internacionais.





  • Final da Guerra



Os combates na Europa Ocidental foram decididos em 6 de Junho de 1944: vindos da Inglaterra, cento e cinquenta e cinco (155) soldados desembarcaram em Caen, no Norte da França. Esse dia ficou conhecido como o Dia D - o dia da invasão da Normandia. Foi então a maior operação aeronaval da história militar. Os números apontam: 1.200 navios e 1.000 aviões de guerra.
No lado do
Oriente, os nazistas foram completamente cercados por tropas soviéticas e exatamente no dia 22 de Abril de 1945 a cidade de Berlim foi tomada pelos russos. E no dia 30, Hitler suicidou-se. No dia 7 de Maio de 1945, o que restou do governo alemão simplesmente se rendeu. A guerra na Europa estava terminada.